BB: dirigentes exigem suspensão das remoções compulsórias

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Na manhã desta quarta-feira (16), dirigentes da Fetrafi SC e dos Sindicatos de Bancários de Florianópolis, Blumenau, Araranguá e Criciúma estiveram reunidos em Florianópolis com representantes da Superintendência e da Gepes para tratar do processo de remoção compulsória implementado pelo banco após o PAQ, Plano de Adequação de Quadros.

Durante a reunião, os dirigentes das entidades apresentaram diversas situações de transferência que contradizem a afirmação dos representantes da DIPES que, em recente videoconferência com os integrantes da Comissão de Empresa, afirmaram que não haveria remoções para fora do município de lotação dos empregados.

Além de não cumprir o compromisso de manter os bancários em unidades dentro dos atuais municípios onde trabalham, em alguns casos a transferência pode significar um deslocamento de mais de cem quilômetros, ocasionando enormes transtornos e aumento de despesa para os trabalhadores.

O Gerente da Gepes Santa Catarina, Luiz Felipe Pires, afirmou que algumas situações estão sendo analisadas, preservando da transferência funcionárias em licença- maternidade ou de empregados em licença-saúde.

Para os dirigentes sindicais, além dos descomissionamentos arbitrários, muitos deles revertidos judicialmente, promovidos em nome de uma reestruturação que vem precarizando o atendimento aos clientes e as condições de trabalho, as transferências compulsórias certamente irão agravar ainda mais o quadro de insegurança e adoecimento do funcionalismo.

No entendimento dos representantes dos trabalhadores, a falta de funcionários em algumas unidades deve ser solucionada através de Concurso Público ou através de um programa de incentivo que promova a ascensão profissional e que motive o natural preenchimento de eventuais claros.

Durante a reunião, os dirigentes dos Sindicatos e da Fetrafi SC informaram que irão solicitar à DIPES a imediata suspensão do processo de transferências compulsórias, exigindo um processo de negociação que atenda aos interesses dos trabalhadores. Os dirigentes estudam, ainda, outras alternativas cabíveis para garantir os direitos dos funcionários do BB.

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