Pauta específica é entregue ao BNDES e Contraf-CUT cobra GEP-Carreira

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A minuta foi aprovada em assembleias dos empregados realizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Brasília, onde há unidades do BNDES.
O banco foi representado pelo diretor de RH, Fernando Marques, que apresentou o interesse de nas próximas rodadas tratar da renovação do Acordo de PLR. E em resposta ao ofício enviado pela Contraf-CUT em 29 de agosto, ele reiterou a garantia da data-base dos funcionários em 1º de setembro e que o banco vai manter as cláusulas vencidas até a assinatura do próximo acordo.
GEP-Carreira
Antes da entrega, a Contraf -CUT, em nome das entidades signatárias, protocolou documento à parte, exigindo o cumprimento imediato do acordo sobre o GEP-Carreira, sob pena de serem tomadas medidas legais cabíveis por parte dos representantes dos empregados.
“Fomos enfáticos na cobrança de uma solução para a pendência do GEP-Carreira que foi formalizado pelo banco por pelo menos três oportunidades. Não é concebível iniciarmos a discussão de um novo acordo, sem o banco se posicionar com relação a esta pendência”, destaca Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.
Junto com o reajuste salarial de 12,5%, várias outras reivindicações integram a pauta, como medidas de isonomia entre todos os empregados, inclusive do grupamento C e anistiados, complementação salarial nos casos de afastamento por motivos de saúde, incorporação de função e questões previdenciárias relativas à FAPES, entre outras.
A primeira rodada de negociação ficou indicada para ocorrer no próximo dia 17, a ser confirmada.
Moções de protesto e repúdio
Além de aprovarem a pauta específica, as assembleias dos empregados do BNDES reafirmaram as oito moções de protesto e repúdio, aprovadas no 3º Congresso dos Empregados, realizado dias 25 e 26 de agosto, que são:
– contra o pagamento irregular de férias;
– contra a substituição de empregados por estagiários;
– contra a transferência arbitrária e o assédio moral;
– quanto à situação a qual estão submetidos os empregados do Grupamento “C” das empresas do Sistema BNDES, diante da supressão e não reconhecimento de diversos direitos;
– quanto à situação a qual estão submetidos os empregados anistiados das empresas do Sistema BNDES, bem como aqueles que ainda se encontram em situação ainda sem solução, diante do descaso, desrespeito e não reconhecimento de direitos;
– quanto às propostas de alterações unilaterais das normas previdenciárias do Plano de Previdência Fechada dos Empregados do Sistema BNDES (FAPES), sem prévia consulta e participação dos empregados e assistidos, que são participantes e co-titulares do patrimônio daquele plano de previdência;
– quanto ao descumprimento pelo BNDES das obrigações e deveres relativos ao GEP-Carreira nos três últimos acordos coletivos.
Fonte: Contraf-CUT

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