Crise na educação: Neri apresenta o boletim e é reprovado

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Vamos refletir.

Quando Neri destaca a curva ascendente de salários, não menciona que os ganhos reais obtidos nos últimos anos foram fruto da mobilização dos trabalhadores e conquistados somente após as greves. E que, embora nossos acordos sejam referência para outras categorias no país, ainda estamos muito longe de recuperar os prejuízos herdados dos tempos de Collor e FHC.

Neri também se esqueceu de citar o arrocho salarial promovido pelo Plano de Funções Gratificadas, implementado unilateralmente pelo BB, o desrespeito à jornada de trabalho legal, as distorções provocadas pela falta de isonomia de direitos e salários entre funcionários do BB pré e pós 98 e de bancos incorporados.

Mais grave ainda, como um dos responsáveis pela Gestão de Pessoas, não fez qualquer menção em relação ao crescimento exponencial das denúncias em razão do assédio moral institucionalizado no banco, fruto de descomissionamentos arbitrários, da discriminação aos grevistas, da verdadeira onda de inquéritos administrativos e avaliações distorcidas de desempenho.

Reação dos comissionados e a unidade da categoria

A reação dos Comissionados do Banco do Brasil na Campanha Salarial de 2013, principalmente em nossa base, foi uma inequívoca demonstração de força dessa parcela da categoria e da capacidade de mobilização e participação do funcionalismo.

Numa ação inédita, parcela expressiva dos comissionados visitou agências, debateu os principais problemas enfrentados no dia a dia com os demais colegas, conquistou adesões, mobilizou, organizou.

Em reunião no dia 2 de outubro de 2013, data histórica para o segmento, lavraram em Ata o compromisso de permanecerem mobilizados e organizados após a campanha salarial, participando dos fóruns da categoria com o objetivo de construírem em unidade a pauta de reivindicações do funcionalismo do BB. E acima de tudo, assumiram o compromisso de Solidariedade, em resistência a qualquer ação discriminatória do BB em retaliação aos grevistas.

Na oportunidade, diversos itens foram destacados como fundamentais nas negociações com o Banco do Brasil, como o fim da função/comissão após o afastamento do trabalho por doença superior à 90 dias, o fim da lateralidade, com o retorno das substituições, o fim das metas na GDP, o respeito ao estabelecido no Sinergia, o fim das salas de crédito, a aplicação do modelo BB 2.0 em sua plenitude, o respeito ao Banco de Talentos e Oportunidades (TAO), o pagamento de bônus gerencial para os comissionados do PSO, a extinção do caixa-líder, entre outros.

Em 2014, resultado dos Encontros Estadual e Nacional dos funcionários do Banco do Brasil, a Minuta de Reivindicações contempla todos os itens daquela reunião. Todos foram temas de debate da Comissão de Empresa com a direção do Banco. Convidamos os colegas a acessarem as páginas do SEEB Florianópolis e da Contraf e o site da negociação coletiva do BB. Todas as informações estão lá.

Retomada

Vamos retomar juntos a caminhada pela construção de uma nova realidade no Banco do Brasil! Queremos melhores condições de trabalho, de saúde e segurança. Queremos melhor remuneração.

Queremos respeito ao funcionalismo. Queremos uma Gestão de Pessoas que valorize o esforço de todos, sem privilégios e sem discriminação. Vamos demonstrar novamente que os funcionários do BB sabem se organizar, mobilizar e cumprir compromissos.

TODOS NOVAMENTE NO FLATELANZA!

Escadaria do Rosário, na Trajano.

NESSA QUINTA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO, ÀS 8 HORAS DA MANHÃ.

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