Comando Nacional debate crise sanitária com a Fenaban

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Nesta sexta-feira, 5, os integrantes do Comando Nacional dos Bancários estiveram reunidos por vídeo conferência através da plataforma Zoom com os representantes da Fenaban. Após uma semana onde as notícias confirmaram o crescimento da Pandemia no país, os banqueiros assim como o governo federal insistem em não reconhecer a gravidade da situação, flexibilizando protocolos e colocando as metas como prioridade em detrimento a vida.
Considerando que já não há expectativa de que medidas capazes de enfrentar a crise sanitária na sua real dimensão, surjam do Planalto, os representantes do Comando exigiram que medidas mais enérgicas para conter a propagação do novo coronavírus sejam adotadas pelos bancos.
Enquanto o mundo se preocupa em proteger a vida adotando medidas que garantam uma menor circulação de pessoas e por consequência do vírus, além de intensificarem campanhas de vacinação, o que vemos no Brasil é um comandante ignorando os fatos e zombando daqueles que enfrentam a perda de familiares ou que estão na fila entre a vida e a morte aguardando um leito de UTI.
O presidente do Sintrafi Florianópolis Cleberson Pacheco Eichholz destaca, “É do conhecimento público que o Sistema Financeiro no país tem sido exceção frente a crise econômica que vivemos, alcançando lucros extraordinários. Portanto, se neste momento a pandemia se expande fora do controle das autoridades de saúde do país, se o governo central revela a cada dia a sua estúpida incapacidade para enfrentar com competência a atual crise e suas terríveis consequências, compete a nós cobrar das instituições financeiras mais responsabilidade. Não podemos permitir que se ponha em risco grave a vida de milhares de brasileiros e brasileiras, sob a alegação de prejuízos de ordem meramente econômicos.”

Veja a seguir algumas exigências feitas pelo comando:

— Suspensão das metas;

— Realizar atendimento presencial com agendamento e apenas de casos essenciais;

— Ampliar o número de trabalhadores em regime de teletrabalho;

— Redução do tempo de abertura das unidades;

— Disponibilização de álcool gel nos autoatendimentos depois do expediente;

— Fim das demissões.

Sintrafi Floripa

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