Juventude da UNI Américas define plano de lutas

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A 5ª Conferência da Juventude da UNI Américas, realizada na terça-feira (1º/12), pela primeira vez de forma digital por conta da pandemia de coronavírus, debateu sobre os desafios dos jovens trabalhadores em um mundo de ataque aos direitos e contou com a participação de 92 delegados e observadores, que definiram o desenvolvimento de ações e políticas que melhor contemplem os jovens, mulheres, trabalhadores LGBT+, a proteção de dados dos trabalhadores e as consequências da inovação tecnológica no mercado de trabalho como prioridade.

Os delegados o novo comitê executivo de juventude da UNI Américas, que terá a dirigente sindical brasileira Lucimara Malaquias como presidenta. Além de Lucimara, o comité contará com outros três bancários brasileiros (Bruno Wunderlich, de Curitiba, Karen Souza e Edegar Faria, de São Paulo), em sua composição.

“É uma imensa responsabilidade e também um orgulho assumir esta presidência, em especial neste momento histórico que tanto exige dos trabalhadores e também dos mais jovens. Tenho convicção que é somente com a luta coletiva que geraremos as transformações necessárias no atual modelo de relações trabalhistas no Brasil e no mundo”, disse Lucimara.

Já para Karen Souza, a reunião, ainda que virtual, de tantos jovens de movimentos sociais e entidades, é fundamental para resistir aos ataques.

“No Brasil, o índice de desemprego vem crescendo muito entre os jovens. Precisamos construir, formar e informar, para termos mudanças significativas entre a classe trabalhadora, e os jovens têm papel fundamental nesta tarefa”, finalizou Karen.

A Secretária de Juventude do Sintrafi Florianópolis e Região Ana Paula de Souza Cardoso da Silva que participou da 5° Conferência da Juventude Uni Américas, destacou a importância de mobilizar a juventude bancária para que possamos, juntos, conquistar nossos objetivos. “Estamos passando por um período de transformações. Avanços tecnológicos impactam diretamente no mercado de trabalho e as formas de representação dos trabalhadores precisam se adaptar a esta realidade. Temos o desafio de envolver a juventude da categoria no debate coletivo, sozinhos não teremos força para resistir a implementação dessas mudanças.” finalizou Ana Paula.

Fonte: SPBancários, com edições da Contraf-CUT e Sintrafi Florianópolis

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