Além da aprovação do balanço financeiro e patrimonial de 2014, na Assembleia do dia 26, conforme o programa da atual diretoria pretendemos iniciar o debate com os bancários sobre a gestão política e financeira da entidade.
Hoje a receita é composta das mensalidades, que vão de 1,25% do salário do bancário filiado até o teto de 4,5% do piso da Fenaban. Esses recursos garantem a manutenção do SEEB durante todo o ano. A segunda parcela da receita orçamentária vem do imposto sindical, descontado de forma compulsória de todos os trabalhadores no mês de março, correspondente a um dia de trabalho. O imposto é distribuído da seguinte forma: 20% para o Ministério do Trabalho e Emprego (sendo 10% destinado às centrais sindicais), 5% para as confederações nacionais, 15% às federações estaduais e 60% aos sindicatos. Esses recursos do imposto sindical possibilitam as ações do Sindicato durante a Campanha Salarial, período em que as despesas da entidade aumentam, por conta das diversas atividades promovidas.
Nosso objetivo é aumentar o número de filiações e construir com a categoria um novo formato de sustentação da entidade, avaliando algumas opções, como a redução dos percentuais sobre o salário e no teto da mensalidade. Outra possibilidade em estudo é a combinação da devolução de parte do imposto sindical aos associados, com a definição de uma taxa de desconto assistencial aprovada em assembleia.
Embora setores do movimento sindical há muito se manifestem contrários ao imposto sindical, o contexto administrativo de muitas entidades e a diversidade das posições não permitiram avançarmos nesse debate. Ressaltamos que a visão da luta de classes tem de ser o pano de fundo dessa discussão, consolidando o nosso compromisso com os bancários, cuja participação no Sindicato é fundamental para o fortalecimento da entidade e da luta dos trabalhadores.
